31 de jul. de 2009

A parte que eu não gosto

Que não há na vida que não tenha um lado desgostoso, todos sabem. Não há nada de novo nesse post, portanto, se você esperava novidades no las tengo.
Ontem fui ver as peripécias do bruxinho peralta Harry Potter. Para mim, o lado bom do filme é o mesmo que uma blogueira que eu acompanho ressaltou - os romancezinhos.
Já a parte que me desagrada é o tempo - que filme longo (tenho de ser honesta e acrescentar que só assiti o primeiro filme da série e que não sou nada fã do bruxinho. Só fui assistir esse filme porque o namorido insistiu e a Claro deixou eu pagar 50% de um ingresso e o outro sair na faixa).

O lado bom do meu trabalho é o pagamento no final do mês, os benefícios e algumas pessoas.
O lado ruim... Melhor não comentar... pode me comprometer, mas juro que assim que eu puder, eu desabafo, porque esse lado ruim é como se eu tomasse doses homeopáticas de veneno.

O lado bom de morar é São Paulo é ficar perto do Victor, da Carol (que mora em Cotia, mas ok), das Mega livrarias, de lojas que eu amo passar por elas para passar vontade, da parte cult e cool da cidade.
O lado que eu não gosto é a poluição, o trânsito e todos os clichês que todos falam daqui.

O lado bom do Mackenzie são alguns professores, alguns alunos, as bibliotecas e... só.
O lado ruim é todo o resto.

O lado bom de ser cliente Claro é que eu tenho meia-entrada no Cinemark ever!
O lado ruim são os preços das ligações, dos SMS e a falta de promoção para o meu plano (Controle R$84.00). Um absurdo!

O lado bom de ser eu é ter os amigos e família que eu tenho, a minha inteligência, meu carisma, minha perspicácia, meus manejos, meu raciocínio e meu dom.
O lado ruim é ter meu estômago, minha impaciência, minha inteligência (para algumas coisas limitadíssima), minha raiva, meu ódio, minha falta de paz, minhas crises existenciais.

A parte que eu não gosto da minha vida é a distância de quem eu amo demais, é a rotina (detesto e sei que é outro clichês), é a pressa para tudo acontecer, é fazer unha e ela estragar no mesmo dia, é o apartamento bagunçado, é a aunsência do meu cachorro (ou de um cachorro), é a falta de grana e o estresse que ela me causa, é o pagar contas, é não realizar meus sonhos, é a insatisfação diária que me tira o sono e me faz chorar uma vez por mês.

14 de jul. de 2009

Boicote ao Henrique Goldman



Caros leitores,

Não sei quantos de vocês souberam de um texto que o diretor do filme "Jean Charles", Henrique Goldman, publicou em sua coluna na revista Trip. O texto se chama "Carta aberta à Luísa" (quem não o leu, por favor, leia) e seu subtítulo é “nosso colunista pede desculpas públicas à empregada da família com quem transou, contra a vontade dela, quando tinha 14 anos” - preciso falar mais?

Tudo bem. Henrique Goldman e a revista Trip alegam que é tudo ficcional, mas se é histórinha besta, porque essa chamada tão pessoal? Colunista = Henrique Goldman, não é?

Se fosse eu a colunista, teria tido o cuidado (já que é ficcional) de não confundir autor com personagem, minha vida com a história contada. É um cuidado meio básico, acredito eu.

Ficção ou não, o que importa é o relato em si. Não vejo um pedido de desculpas. Ele, aliás, espera que Luísa - a empregada estuprada - não se lembre "daquela tarde" como algo tão ruim e ele ainda espera que ela possa RIR do que aconteceu. O QUÊ? Rir? Isso foi uma piada? Que humor ácido, Sr. Henrique... tsc tsc tsc...
A publicação do texto não é recente, foi em 29.09.2008, mas eu só tomei contato com ele hoje (14/07) por meio de um blog bem bacana que eu só descobri hoje também. O blog é Marjorie Rodrigues e ela escreveu uma carta para o garanhão incapaz - "Carta aberta a Henrique Goldman". Lá ela diz tudo o que se passou pela minha cabeça ao ler a carta e creio que valha a pena ler o post dela também.

A Marjorie diz que irá boicotar o "Jean Charles" e todas as demais produções do Sr. Goldman. Eu sempre achei que boicotes não funcionam e sempre detestei as pessoas que os propunham (Boicote ao McDonald's, à carne vermelha, à Coca-cola), pois sempre senti muita hipocrisia e modismo neles, mas pela primeira vez vou aderir ao boicote.

Tive nojo, muito nojo. É um flashback dos tempos do que o próprio autor do texto cita "Casa-Grande e Senzala". No mínino, lamentável.

A Marjorie disponibiliza em seu post uma outra Carta Aberta a Henrique Goldman muito boa e que vale a pena ser lida.

P.S. Só para esclarecer: eu não sou feminista, nem machista, nem carrego bandeiras de nenhuma ideologia. Acredito piamente no respeito para com os seres humanos e demais animais.