21 de mai. de 2009

Por onde andei?

Tenho que admitir que sou completamente relapsa com minhas amizades.
Eu amo meus amigos, amo mesmo; só tenho dificuldade de regar a plantinha todos os dias!
Outro dia comprei um pé de manjericão e o negócio morreu em uma semana... Quando lembrei dele, já estava todo esturricado...seco...
Tenho esse problema grave... É um amnésia de contato, mas não de sentimentos.
Lembro de pelo menos uns 3 de meus amigos todos os dias...

Hoje mesmo eu lembrei do dia que o Neto arrotou na aula de Latim e o Aquati quase arrancou nossas cabeças - eu ri tanto.

Sou um mar de lembranças. Não esperava saber pela internet que uma das pessoas mais significantes de minha vida e adolescência está esquentando uma vidinha dentro dela!

Ela está lá se sentindo mãe e queria poder compartilhar isso comigo, mas eu fui incapaz de estar por perto.


Dia 4 de Julho vou pra Rio Preto pro chá-de-bebê dela com um presente bem lindo, encho aquela linda de beijos, peço milhares de desculpas, peço pra ela deixar eu fazer parte da vida do pequeno Gabriel, peço pra ela não me esquecer nunca, peço pra ela me avisar do nascimento que eu vou mil vezes pra Rio Preto pra conhecer o Gabriel.


Eu amo tanto meus amigos... Eu amo tanto.

Eu sei que parece que não! Que parece que eu não nem aí, que eu sou fria e o escambau, mas gente, eu amo e tenho dificuldade em lidar com isso!



Uma outra pessoa extremamente especial tem me ensinado - sem querer - a lidar com esse carinho de amigos. A Carol me ensina todos os dias que devemos demonstrar o que sentimos por nossos amigos.

Acho que algumas pessoas me traumatizaram tanto que eu precisei da Carol pra entender que não é assim pra sempre.
Queria não ter nunca tido contato com a Michelle, pois ela me mostrou que pessoas não sabem ser responsáveis por aquilo que elas cativam, mas sabem fazer um bom uso do ser cativado.

Não suporto ser sapato velho.

Mas passado o ressentimento fica o Gabriel. Ele vai vir cheio de vida, talvez com olhos lindos da mãe, talvez com uma boquinha desenhada, talvez com um queixo delicado, talvez com pernas fortes, talvez com um chorinho doce.


Quero deixar claro para os meus poucos amigos que, mesmo longe e sem ligar (no sentido de telefonar) para vocês, eu quero saber de tudo; eu quero participar de tudo! Não quero perder nada que marque vocês, porque eu amo cada segundo que nós teremos juntos!


Ric, sei que não estive do seu lado num momento difícil, mas me preocupei com você a cada segundo!


É foda não ter dinheiro pra ligar pra todos, mas eu não esqueço nada.



André, Mari, Ric, , Ike, Ju, Bela, Neto, Lês, Carla, Junior, Marcia, Ludo, Carol, Fernanda, Tonhão, Tusky, Bitu, mãe, pai.


"You´re always on my mind".

5 comentários:

.mila alves. disse...

São poucos, mas se tornam muitos. E você ama, é claro que ama ... só sente pelo 'não-contato', que sim, nem sempre é possível.

Hahahaha, eu dou risada agora, porque eu te entendo. Compreendo e sinto, lendo seu texto, um certo calorzinho aquecendo esse coração dolorido, pois eu, sem querer admitir, sou assim um pouquinho parecid com você. Fazer o que .. rs

O importante mesmo é amar ... e demonstrar, assim a gente acaba compensando de uma certa forma.

Um beijo e viva nossos amigos. Um ode a eles ...

Talitah Sampaio disse...

sou um pouco assim também..como vi que gosta de arte, talvez goste do meu blog...

beijos

Unknown disse...

Rê! Eu nunca achei que vc fosse relapsa com a nossa amizade! Eu acho que sempre te entendi muito bem! Eu preciso falar que te amo, minha irmã nipônica?? Ass: Tonhão

Tatiana Pinheiro disse...

Eu também sou assim extremamente tratante...e ainda pior.

Não contente em não ligar, desaparecer, eles vivem me ligando e eu vivo "fugindo" de encontrá-los.

Mas eu juro, que eu amo eles desesperadamente!

=*

Rê Minami disse...

Eu tenho que admitir: tb fujo, Tati!
É terrível ser assim!