27 de mar. de 2010

Descobri hoje que...

... Mario de Andrade estava certo: Amar é um verbo intransitivo.

2 comentários:

Saulo Mazarin disse...

Rê, desculpa meu intrometimento, mas tenho uma uma reflexão:
Se o verbo intransitivo nunca admite objeto, quer dizer que amar é uma experiência individual, correto?
Mas tratando o amor como uma energia (como me parece coerente que seja) pela Lei da Conservação de Energia, a quantidade total de energia em um sistema permanece constante. Isso implica dizer que todo amor possível está dentro de nós. Cara, isso me parece com o que Jesus falou. Você ainda não acredita em Deus? Não o barbudo sabe-tudo, mas a coisa plena?
=)

Rê Minami disse...

É algo parecido com isso, Sá. Na verdade, o que eu quis dizer talvez seja um pensamento/sentimento mais rasteiro do que o que você traduziu em seu comentário - amar não admite objeto, portanto, amar é amar o ato de amar, amar o que o amor causa em nós e não fora de nós.
Lendo o que eu escrevi, vi que nossa conclusão foi muito semelhante... Well, de qualquer forma, Sá, uma das minhas promessas do pós-faculdade é ler a Bíblia e conhecer toda essa literatura que eu sempre neguei.
Quanto à minha crença, ainda desconfio da ideia de Deus, me apego mais ao Budismo, pois o acho mais justo, mais correto e mais benéfico.
Mas, veja bem, eu disse desconfio, pois permaneço embasbacada com a vida a ponto de não me decidir entre a crença e a descrença.